Transformar o armazenar em habitar: projetar uma casa de hóspedes num local que outrora servia de arrumos.
Uma das principais premissas era dar alguma privacidade aos hóspedes e ao mesmo tempo criar uma zona onde o convívio entre interior/exterior, natural/construído seja privilegiado – a articulação dos dois objectos é muito importante, pretende-se que dialoguem.
Optou-se por criar um volume com a mesma implantação e componentes formais (águas) da pré-existência para assegurar uma hierarquia dos objetos em confronto – casa de hóspedes e casa principal.
A uniformidade da matéria que reveste toda a casa é fundamental para realçar outra textura: as muitas e variadas sombras produzidas pelos pinheiros.